A quarta-feira será um dia típico de outono em todas as regiões brasileiras. Ou seja, chuvas sobre grande parte da faixa norte do Brasil, com algumas áreas de instabilidade sobre as regiões nordeste do Mato Grosso e norte de Goiás, que podem gerar pancadas de chuvas de fraca intensidade e muito localizadas. E no restante do Brasil, tempo aberto, céu de brigadeiro, sem previsões para chuvas e temperaturas baixas nesse início de manhã e temperaturas bem mais altas a tarde. Grande amplitude térmica.
Tais condições meteorológicas são desfavoráveis ao desenvolvimento do milho safrinha na maioria das regiões, principalmente porque os níveis de água no solo estão muito baixos. Elevando as perdas de produtividade nessa safra. Tempo bom apenas para os produtores que estão realizando trabalhos de colheita, como no caso dos produtores de soja e arroz do Rio Grande do Sul e do café e cana de açúcar da região Centro-Sul. Já produtores de hortaliças agradecem esse tempo mais firme para a realização do plantio, mas desaprovam por conta da queda nos níveis de água em seus reservatórios, para o uso da irrigação. Esse tempo seco também está causando perdas significativas em lavouras de feijão carioquinha e carioca do Mato Grosso, segundo relatos de um produtor da região de Sorriso.
E somente na sexta-feira é que o tempo muda. Devido a chegada de uma frente fria no Sul do Brasil, há previsão de chuvas para o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul e aos poucos esse sistema estará avançando pela região Sudeste, onde deverá provocar chuvas no começo da semana que vem em várias localidades da região Centro-oeste e do Sudeste. Além das chuvas que já ocorrerem sobre a faixa norte do País. O que irá possibilitar melhores condições à todas as culturas, em especial ao milho safrinha e algodão. E as temperaturas continuarão seguindo o padrão da estação: madrugadas e manhãs mais geladas e tardes bem quentes.