Apicultura da região é desenvolvida com o suporte da Codevasf
O mel de aroeira do Norte de Minas Gerais recebeu neste mês registro de Indicação Geográfica (IG), na modalidade Denominação de Origem. O selo, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi), agrega valor à produção da região e garante a originalidade do produto em relação a suas qualidades específicas.
A cadeia produtiva da apicultura na região recebe o apoio de instituições como Codevasf, Funed, Banco do Nordeste, Sebrae, Unimontes e associações de apicultures, entre outras.
A Codevasf auxilia os produtores da região na estruturação de suas atividades e na capacitação dos apicultores. “Estamos extraindo um produto diferenciado numa região seca, e mantendo a floresta em pé. A partir dessa Indicação Geográfica esperamos que novos mercados sejam acessados e que o apicultor seja recompensado”, afirma Marco Câmara, superintendente regional da Codevasf em Minas Gerais.
No contexto da certificação, a Codevasf deu suporte à realização de pesquisa que identificou características específicas do mel de aroeira e providenciou a coleta do mel em mais de 56 municípios da região, para realização das análises e identificação da região produtora.
A região do mel de aroeira é composta por 64 municípios, que estão inseridos em uma área de transição entre o Cerrado e a Caatinga, com clima árido e poucas chuvas. Isso contribui para a adaptação de plantas como a aroeira-do-sertão. Em razão de suas qualidades, atualmente o mel de aroeira tem valor de mercado médio 40% superior ao do mel silvestre. A certificação auxiliará na inserção do produto em novos mercados no Brasil e no exterior.
Fonte: Brasil 61