“Tem sido gratificante ser mulher e, principalmente, ser mulher negra. Morar em uma propriedade distante da cidade e poder ter a oportunidade de ter a assistência técnica como parceria. Minha propriedade passou a ser a minha empresa. Eu trabalho e ela produz”, comenta.
Laura trocou a vida de professora para empreender no campo. Foi uma das primeiras mulheres da comunidade quilombola de Maracaju a iniciar na produção de hortifruti. Ela se sente orgulhosa como referência e incentiva outras mulheres.
“Eu sei que tem tantas mulheres batalhadoras tanto quanto eu e que têm essa mesma possibilidade de procurar o conhecimento técnico. Fazer com que aquela propriedade produza com qualidade e assim vai gerar renda para a família”, completa.
Com as orientações técnicas do Sena/MS, Laura passou a acompanhar de perto o gerencial da propriedade, tornando uma produção profissional e com lucro. “Antes não tinha nenhuma anotação, nenhum acompanhamento. Não sabia de custo, não sabia de nada. Imaginava e não sabia se estava tendo lucro ou se estava tendo prejuízo. Posso dizer que hoje a minha produção triplicou. O Senar trouxe essa possibilidade de a gente poder ter qualidade de vida. É gigante a diferença que deu depois dos cursos que tivemos”, finaliza.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul – Leandro Abreu