MyCarbon e Exata Brasil lançam parceria para ampliar análises de carbono no solo nos projetos de agricultura

A MyCarbon, subsidiária da Minerva Foods para a originação e comercialização de créditos de carbono, e a Exata Brasil,  empresa referência de análises agronômicas do Brasil, lançam parceria para ampliar as análises de carbono no solo, nos projetos de agricultura, neste momento, focados em grãos no bioma Cerrado, dos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e na região do MATOPIBA.

A parceria tem como objetivo quantificar o carbono no solo e estimar o potencial de geração de créditos de carbono nos talhões das propriedades rurais pertencentes aos parceiros engajados no projeto. Como primeiro passo dessa colaboração, já foram coletadas amostras dos primeiros 1.200 hectares na região, com a estimativa  de alcançar outros 18.000 hectares de análise nos estados pertencentes ao MATOPIBA nos próximos meses.

Marta Giannicchi, Diretora da MyCarbon, explica a importância da iniciativa para a expansão dos projetos de originação de créditos de carbono no Brasil. “A utilização de ferramentas de verificação auditadas são parte essencial dos projetos que apoiamos em todo o país, pois garantem transparência e credibilidade ao processo. Estamos muito satisfeitos com a parceria com a Exata, que é reconhecida pela sua expertise e metodologia certificada, o que contribui para que a gente possa seguir fortalecendo o mercado de carbono, alinhados com os mais altos padrões internacionais”.

A Exata Brasil possui a certificação ISO 17025, incluindo a metodologia ouro (método DUMAS – Combustão a seco), que serve de referência para a validação da calibração da tecnologia NIR, também empregada nas análises de carbono.

“A Exata apresenta ao mercado a mais avançada tecnologia de medição de carbono no solo, utilizando instrumentos e métodos de última geração, certificados pelos mais rigorosos processos de qualidade internacionais.Encontramos na MyCarbon um parceiro de grande relevância no agronegócio brasileiro, e que se mostrou igualmente comprometido em trabalhar na vanguarda da tecnologia, liderando o desenvolvimento do mercado de carbono. Assim, estamos unidos para garantir que o Brasil continue a ser um protagonista na agropecuária mundial”.

Com base nos estudos iniciais e nas principais referências sobre carbono no solo para o Cerrado brasileiro, a projeção é que seja possível gerar de 0,65 a 0,85 VCU (Verified Carbon Unit) por hectare ao ano, nas propriedades parceiras do projeto.

Fonte: Samuel Olimpio Barbosa