Milho voltou a subir em Chicago, novamente impulsionado pelo clima seco, trigo e demanda externa
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) houve uma nova recuperação das cotações, impulsionado por procura de exportação, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Hoje o mercado de milho foi francamente exportador. As Tradings se movimentaram: ao todo na semana já foram negociadas mais de 1,0 milhão de toneladas para exportação, nesta semana”, comenta.
“Com isto as cotações futuras fecharam em alta no dia e na semana: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 88,51, alta de R$ 1,81 no dia e de R$ 4,86 na semana nos últimos 5 pregões (semana); já novembro/22 fechou a R$ 90,53, alta de R$ 1,63 no dia e de R$ 4,40 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 93,26, alta de R$ 1,92 no dia e de R$ 4,54 na semana”, completa.
Milho voltou a subir em Chicago, novamente impulsionado pelo clima seco, trigo e demanda externa. “A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em nova alta de 2,42% ou $ 14,50 cents/bushel a $ 614,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 2,46% ou $ 15,0 cents ou a $ 625,0”, indica.
“Áreas do Centro-Oeste americano manteriam condições secas, condicionando o potencial produtivo do milho. Os mapas de previsão não são muito otimistas em termos de chuvas. Recorde-se que as lavouras passariam por etapas fundamentais de definição de produtividade. A procura externa, recuperando em termos semanais, acrescentou firmeza. Trigo em ascensão, também deu impulso. O USDA informou que 150 mil toneladas de milho da safra antiga foram embarcadas durante a semana encerrada em 21/07, na linha média com as estimativas, mas, acima da média de 4 semanas”, conclui.
Fonte: AgroLink