O Brasil é uma potência produtora e exportadora também, ocupando a 3ª posição mundial em exportações. Do total quase tudo é soja, carne, produtos de origem florestal e açúcar/etanol. Mas como produzir mais com menos recursos naturais e financeiros? Como suprir a demanda mundial de alimentos? Como se adequar às tecnologias que, cada vez mais, são realidade no campo? Como combinar tudo com conectividade, gestão de dados e economia? Essas perguntas são constantes na cabeça dos produtores rurais e também permearam os debates do Summit Agronegócio 2019, realizado em São Paulo (SP).
Com o tema “Tecnologia para alimentar e preservar o planeta – o agronegócio se reinventa” autoridades e nomes importantes do setor discutiram questões como: big data, internet das coisas, drones, softwares e aplicativos que mudando o perfil de trabalho no campo.
O secretário da Agricultura de São Paulo, Gustavo Junqueira, ressaltou que o uso crescente de tecnologias tem sido aliado da produtividade. “Queremos o agronegócio reconhecido como o setor da inovação”. Que a gente consiga trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana, independente do clima. Isso tem feito com que a nossa capacidade de gerenciar chegue em resultados”, define
É preciso saber usar
Tecnologia é importante mas é preciso saber usar o melhor dela para aproveitar o máximo do que as máquinas geram de informações, do que os softwares de gestão oferecem, do que os drones são capazes de fazer com pulverização precisa ou do que o controle biológico pode oferecer ao manejo. Esse foi o tema central do painel sobre tecnologia 4.0.
O vice-presidente da Corteva Agriscience, Jair Afonso Swarowsky, aponta que o Brasil começou tarde nessa questão mas que ainda é possível recuperar e utilizar o melhor da ferramenta. Para isso os desafios maiores são a qualificação de mão-de-obra e a qualidade de dados além da conectividade. “A agricultura do Brasil está super bem tecnicamente, competitiva. Precisamos aprimorar novas soluções e, certamente, muitas já estão vindo por aí”, diz.
Fonte: Agrolink Por Eliza Maliszewski
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