O certificado é obrigatório na realização de qualquer processo de embarque de cárneos. De acordo com Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), houve um longo processo até a consolidação do procedimento de exportação.
“Foram mais de três anos de negociações até a abertura de mercado, desde a autorização do governo paquistanês até a conclusão do processo pelo Governo Brasileiro e a publicação de um modelo de CSI”, explica Ricardo Santin, vice-presidente de aves da ABPA.
Embora ainda sem uma projeção de quanto o mercado deverá reverter para os exportadores brasileiros, Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA, destaca o potencial do Paquistão, um dos maiores mercados para produto halal (permitido ao Islã) do planeta, com 170 milhões de habitantes – em sua maioria, muçulmanos.
“O Paquistão produz, aproximadamente, 700 mil toneladas anuais de carne de aves. O consumo per capita, entretanto, é relativamente baixo. Há um excelente potencial para crescimento desse consumo e o Brasil, como o maior produtor e exportador halal do mundo, poderá se consolidar como um importante parceiro no auxílio à segurança alimentar paquistanesa”, destaca.