Essas bactérias utilizadas na pesquisa são capazes de captar o nitrogênio da atmosfera e transformá-lo em nitrogênio assimilável pelas plantas. O processo visa ganhos, além de ambientais, também econômicos, uma vez que o mercado de fertilizantes brasileiro apresenta grande dependência das importações.
Em plantios onde não há o emprego de alta tecnologia – como nos conduzidos em propriedades que usam mão de obra familiar – os resultados dos ensaios mostram rendimentos da ordem de 3.400 kg/ha em lavouras onde foi feita a inoculação com a aplicação de apenas 24 kg de nitrogênio por hectare. Já com a suplementação de 30 kg de nitrogênio aplicados na mesma área, conseguiu-se uma produtividade de 7.000 kg/ha. Segundo informações da Embrapa Soja, estima-se que a economia resultante desse processo possa chegar aos US$ 2 bilhões por ano.