Doença é um grande desafio sanitário e o imunizante, lançado pela MSD Saúde Animal, representa uma importante contribuição para o setor
Com alto índice de mortalidade, o Iridovírus deixa a tilapicultura em alerta pelos registros crescentes de casos e pelo seu alto impacto sanitário, uma vez que prejudica a produção e favorece a entrada de outras bactérias. A enfermidade causada por esse vírus também é conhecida pela sigla ISKNV, referente ao termo em inglês Infectious Spleen and Kidney Necrosis Virus, traduzido como necrose infecciosa do baço e do rim.
Para combater a disseminação desse patógeno, são necessários rigorosos protocolos de vacinação e biosseguridade, e o setor agora ganha uma grande ajuda nesse desafio: a primeira vacina brasileira específica para a doença.
A AQUAVAC® Irido V, lançamento da MSD Saúde Animal, é uma vacina inativada contendo Iridovírus com adjuvante oleoso. Ela ajuda a reduzir a mortalidade por infecções causadas por esse patógeno. O agrônomo André Blanch, coordenador nacional de vendas de
Aquicultura da MSD Saúde Animal, explica que, após a infecção pelo Iridovírus, os peixes podem manifestar sinais clínicos como letargia, baço aumentado (esplenomegalia), brânquias pálidas e coloração escurecida, além de permanecer no fundo do tanque. “Mas como essas manifestações clínicas são inespecíficas, a identificação de campo de um surto de ISKNV pode vir a ser tardia, dificultando o diagnóstico e, consequentemente, o controle do problema. Por isso, a prevenção é essencial e a nova vacina que trazemos ao mercado é uma grande contribuinte no combate efetivo dessa doença”, pontua.
O Iridovírus pode afetar qualquer modelo de criação de tilápias, como tanques-rede, viveiros escavados ou sistema de recirculação. Porém, segundo André, o cultivo intensivo enfrenta desafios maiores em relação à doença. “O sistema intensivo de criação de peixes oferece vantagens, como a baixa conversão alimentar e os bons resultados de produtividade, porém, esse modelo exige uma maior preocupação com o manejo sanitário”, diz o especialista.
Os prejuízos oriundos do patógeno reforçam a importância de agir preventivamente contra o ISKNV, e a vacinação é a forma mais eficaz. “As criações de tilápia devem se atentar aos riscos dessa doença, e é indispensável que sejam adotadas medidas preventivas. O vírus foi detectado pela primeira vez em um surto de 50-75% de mortalidade em alevinos nos Estados Unidos, no final de 2012, mas supõe-se que foi responsável por diversos outros surtos entre 1997 e 2000[1].
No Brasil, embora não haja estudos completos, as perdas também têm sido extremamente impactantes, por isso é de suma importância termos disponível no mercado a AQUAVAC® Irido V”, reforça o coordenador de Aquicultura da MSD Saúde Animal.
Já disponível para venda, a nova vacina integra a plataforma de soluções em saúde e tecnologia da companhia, que reúne produtos pioneiros e inovadores para aquicultura, a fim de contribuir constantemente para a evolução dessa cadeia com soluções que unem ciência e tecnologia para promover sanidade, produtividade e bem-estar animal.
Fonte: Thaís Campos – Ketchum