O vice-presidente do Sindicato Rural de Rio Verde, Luciano Guimarães, participou no dia 16 de agosto na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), de uma reunião para debater a possível antecipação do vazio sanitário em Goiás.
A pauta foi discutida dentro da reunião da Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Faeg, que tem como presidente o produtor rural de Rio Verde Flávio Faedo, e surgiu depois que produtores rurais do Sudoeste goiano pediram a antecipação do fim do vazio sanitário para 20 ou 25 de setembro, não mais 30 de setembro como é previsto pela Instrução Normativa nº 8/2014 da Agrodefesa que proíbe plantas vivas de soja de primeiro de julho a 30 de setembro. A ideia seria iniciar o plantio no surgimento das primeiras chuvas em meados do fim de setembro e acompanhar os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul que iniciam o plantio após 15 de setembro.
A preocupação dos órgãos do agronegócio é com relação à proliferação da ferrugem asiática, uma vez que antecipando o fim do vazio sanitário, as regiões onde as chuvas começam mais tarde poderiam ser mais afetadas e a doença a se alastrar pelo estado com maior intensidade.
Durante a reunião, representantes da Agrodefesa explicaram que a proibição de plantas vivas de soja por 90 dias é resultado de pesquisas e é estabelecido pelo Ministério da Agricultura, em Goiás, através do zoneamento agrícola estadual.
A Faeg e a Aprosoja reforçaram que o assunto é complicado e precisa ser discutido com cautela para que nenhuma parte seja prejudicada.
Após a explanação de todas as ideias, foi definido que o assunto merece um debate mais amplo e que para este ano é inviável a alteração do planejamento do vazio sanitário, para tanto, o cultivo de soja se mantém proibido até o dia 30 de setembro.
Fabiana Sommer – Sind. Rural de Rio Verde