Quarta semana de abril tem superávit de US$ 1,035 bilhão

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,035 bilhão na quarta semana de abril, com quatro dias úteis. Este valor é resultado de exportações de US$ 3,241 bilhões e importações de US$ 2,206 bilhões. Em abril, até a quarta semana, as exportações somam US$ 11,573 bilhões e as importações, US$ 7,990 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,583 bilhões. No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 52,146 bilhões e as compras no exterior foram de US$ 40,175 bilhões, o que resultou em um superávit de US$ 11,971 bilhões.

Na quarta semana de abril, a média das exportações foi de US$ 810,1 milhões, valor 6,9% maior do que a média até a terceira semana do período (US$ 757,5 milhões), devido ao aumento nas exportações de produtos manufaturados (20%) – em razão de automóveis de passageiros, tubos flexíveis de ferro e aço, torneiras, válvulas e partes, autopeças, motores para automóveis, etanol. Entretanto, houve queda nas vendas de produtos semimanufaturados (-0,7%) – por conta de açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, ouro em forma semimanufaturada, ferro fundido, alumínio em bruto – e de básicos (-0,3%) – devido a soja em grãos, carne de frango, minérios de cobre, carnes salgadas, miudezas de animais, tripas e buchos de animais.

Do lado das importações, houve crescimento de 4,9%, sobre igual período comparativo – média da quarta semana (US$ 551,5 milhões) sobre a média até a terceira semana (US$ 525,8 milhões) -, explicado, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, plásticos e obras, instrumentos de ótica e precisão.

Mês
Nas exportações, comparadas as médias até a quarta semana de abril deste ano (US$ 771,5 milhões) com a de abril do ano passado (US$ 757,8 milhões), houve crescimento de 1,8%, em razão do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (10,9%) – por conta de catodos de cobre, ferro fundido, açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, madeira serrada ou fendida – e de básicos (1,7%) – devido a milho em grãos, soja em grãos, carnes suína, bovina e de frango, fumo em folhas.

Por outro lado, decresceram as vendas de produtos manufaturados (-0,5%) – em razão de óxidos e hidróxidos de alumínio, motores e geradores elétricos, autopeças, aviões, máquinas e aparelhos para terraplanagem. Em relação a março de 2016, houve crescimento de 6,1%, em virtude do aumento na venda de produtos básicos (14,3%). Por outro lado, caíram as vendas de manufaturados (-2,4%) e de semimanufaturados (-0,8%).

Nas importações, a média diária até a quarta semana de abril de 2016 (US$ 532,7 milhões), ficou 27,4% abaixo da média de abril de 2015 (US$ 733,3 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-55,1%), aparelhos eletroeletrônicos (-35,6%), veículos automóveis e partes (-35,5%), plásticos e obras (-31,9%), combustíveis e lubrificantes (-30,4%), e equipamentos mecânicos (-30,3%).

Quando comparadas com março de 2016, houve avanço de 1,4%, pelos aumentos em combustíveis e lubrificantes (13,3%), adubos e fertilizantes (11,8%), veículos automóveis e partes (8,9%), químicos orgânicos e inorgânicos (8,4%) e aparelhos eletroeletrônicos (5,3%).

Ano
No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 52,146 bilhões e as compras no exterior, US$ 40,175 bilhões, o que resultou em um saldo positivo de US$ 11,971 bilhões. As exportações acumularam média diária de US$ 686,1 milhões, valor 3,3% menor do que o mesmo período de 2015, pela média diária (US$ 709,9 milhões).

Já as importações tiveram desempenho médio diário de US$ 528,6 milhões, 32,5% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado (US$ 782,6 milhões). No ano, a corrente de comércio chega a US$ 92,321 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,214 bilhão, valor 18,6% menor do que o verificado no mesmo período de 2015 (US$ 1,492 bilhão).

MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior