Rumi: um novo passo na pecuária leiteira

O desenvolvimento da pecuária leiteira conta com tecnologia e inteligência artificial para auxiliar a tomada de decisão do pecuarista

O crescente aumento da população mundial traz consigo um aumento da demanda alimentar, envolvendo todo o agronegócio na busca por maior produtividade e mais qualidade nos produtos fornecidos ao consumidor. O setor vem se tornando cada vez mais competitivo e produtivo com o avanço das tecnologias do campo, que, além de agilizar os mais diversos procedimentos, vem respaldando importantes decisões do produtor rural.

A pecuária leiteira do Brasil tem evoluído significativamente nos últimos anos com o auxílio das mais diversas tecnologias, juntamente com as boas práticas da produção de leite. A automatização de processos, integração e compartilhamento de dados estimula cada vez mais um diálogo aberto entre todos os elos da cadeia produtiva para atender às exigências do mercado.

Estudos da Embrapa já comprovaram que as tecnologias, em seus mais diversos graus de complexidade e acessibilidade, são indispensáveis para um melhor desempenho da fazenda leiteira, promovendo aumento da produtividade por animal, da qualidade e da segurança do leite. Indo desde sistemas de ordenha altamente tecnológicos até colares com sensores que monitoram os sinais vitais das vacas, quase tudo na fazenda de leite pode ser controlado e monitorado digitalmente, fornecendo dados extremamente valiosos para o produtor, possíveis de serem acessados por meio de softwares ou aplicativos que elaboram relatórios completos e auxiliam nas tomadas de decisão do pecuarista.

Mais recentemente, o desenvolvimento de Inteligências Artificiais (IA) específicas para a pecuária leiteira tem facilitado esse processo de análise e tomada de decisões de forma ágil e precisa.  O funcionamento da IA ocorre com a combinação de um grande volume de dados digitais já conhecidos sobre determinado assunto e a utilização de algoritmos inteligentes, que permitem ao sistema ler e interpretar padrões de informação, sugerindo ao produtor as melhores abordagens e possíveis resultados para aquela situação.

“A alta capacidade da IA na avaliação de padrões e o grande número de dados disponíveis para comparação converte em resultados precisos para uma intervenção rápida e bem-sucedida”, conta Cristian Martins, diretor de inovações da OnFarm.

Com foco em uma pecuária leiteira mais moderna e precisa, nascida com o espírito tecnológico e sempre ao lado do produtor rural, a OnFarm traz na nova atualização de seu aplicativo a Rumi, a inteligência artificial do produtor, composta por dois algoritmos diferentes que auxiliam no diagnóstico automático e na análise de dados da mastite clínica. Com técnicas modernas de redes neurais artificiais e ferramentas estatísticas, a inteligência artificial da OnFarm pretende dar visibilidade e gerar informações relevantes para todos os OnFarmers.

Rumi, a inteligência artificial do produtor

Em seu histórico, a Rumi conta com um banco de dados de mais de 14 anos de mercado e mais de  7 mil produtores em todo Brasil. Isso é possível, pois apesar de ser uma novidade a AI faz parte do maior ecossistema tecnológico para a pecuária leiteira nacional, a Rúmina que une a experiência e qualidade das marcas: OnFarm, Ideagri, Bovitech, Volutech e RumiCash.

Para aprimorar a leitura das placas de cultura na fazenda e analisar as chances de cura da mastite clínica, a Rumi conta com um banco de dados robusto com milhões de imagens de leitura de placa de cultura armazenadas ao longo do tempo, a Rumi faz a comparação da foto retirada pelo produtor com todas as outras do seu banco de dados para diagnosticar qual é o agente causador da mastite naquele caso.

“O algoritmo de diagnóstico automático de imagens foi treinado e validado por um time de especialistas, e leva em consideração as características de forma e cor das colônias bacterianas. Ele tem como objetivo auxiliar, padronizar e acelerar o processo de leitura de resultados com o OnFarmApp, e reduzir os erros de interpretação por pessoas iniciantes no diagnóstico”, detalha Cristian. “Além disso, a Rumi tem o algoritmo que avalia o escore das chances de cura da mastite e tem como objetivo gerar informações para a comunidade de OnFarmers com dados reais. A partir destes dados é possível listar quais foram os protocolos adotados pelos produtores parceiros que tiveram o maior sucesso contra tal agente, compartilhando dados relevantes para uma decisão mais precisa do médico veterinário sobre o protocolo a ser adotado na fazenda”, conclui.

A Rumi vem para somar, assim como grande parte das tecnologias presentes na pecuária leiteira nacional. Como uma assistente próxima do pecuarista, ela fornece informações que impactam diretamente no índice produtivo da fazenda, qualidade e bem-estar dos animais, resultando num rebanho mais saudável e maior lucratividade para o produtor rural.

Fonte: Assis Comunicação