Andrey, que é responsável pela Unidade de Ensaios Químicos e Cromatográficos da EEI, explica que a pitaia é um fruto não climatério, ou seja, não amadurece depois de colhido, ao contrário da banana, por exemplo. Isso significa que se a colheita for feita quando a pitaia não estiver madura, ela não vai contar com inúmeros compostos químicos que darão à fruta um sabor mais adocicado, atrativo ao paladar do brasileiro. “A próxima etapa da pesquisa, que será realizada em 2020, é determinar quando, de fato, o fruto está pronto para ser colhido, a partir da identificação da presença desses compostos. Hoje a orientação técnica é fazer a colheita quando o fruto muda de cor, mas isso pode mudar”, explica Alessandro.
Pela segunda vez consecutiva a Associação Brasileira de Química premia trabalho da Epagri desenvolvido na Estação Experimental em Itajaí. Os melhores são selecionados para apresentação oral no Congresso Brasileiro de Química. Na edição de 2018 o trabalho selecionado visava estabelecer método para análise de feromônios liberados pelo percevejo-do-grão, de autoria também de Andrey, juntamente com o pesquisador Marcelo Mendes de Haro.
Este ano, o trabalho de Andrey e de Alessandro se destacou como um dos 43 melhores entre os 1277 inscritos. “Os trabalhos desenvolvidos pela Epagri têm se destacado principalmente pelo seu caráter aplicado e que sempre se baseiam na busca por soluções demandadas pelas cadeias produtivas assistidas pela Empresa”, ressalta o pesquisador Andrey.
Fonte: Secretaria da Agricultura e da Pesca de SC