Às 14:00 horas de quarta-feira (9), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou mais um relatório de Estimativas de Oferta e Demanda Mundial (WASDE, sigla em inglês). O tom conservador, que já era esperado pelo mercado, mais uma vez foi mantido, sobretudo em relação às estimativas das safras da América do Sul.
A menor produção de milho se reflete principalmente no Brasil, por conta da redução nas expectativas para a primeira safra, além do Paraguai que, devido ao calor extremo e a seca, também reduziu drasticamente as perspectivas de produção no país. Em reflexo a essa queda de produção do cereal no Brasil, os estoques globais de milho caíram para 302,2 milhões de toneladas, representando uma baixa de 0,33% ante a estimativa anterior.
Neste cenário de reajustes negativos, a soja brasileira não ficou para trás. As estimativas da oleaginosa foram estimadas em 134 milhões de toneladas, representando um corte de 3,59% em relação aos 139 milhões projetados em janeiro. O USDA também corrigiu os estoques finais da soja, e a produção mundial foi revisada, saindo de 372,56 para 363,86 milhões de toneladas, com os estoques finais caindo para 92,83 milhões de toneladas, representando uma queda de 2,4% ante valor anterior.
Fonte: Comunicação Sistema FAEG/IFAG