Boletim IFAG: veja como está o mercado da soja e do milho
A USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) confirmou os rumores de uma grande venda de soja da nova safra, um volume total negociado em 330 mil toneladas, com destino à China, o anúncio ocorreu na manhã de quarta-feira. Devido a esta importante negociação, os preços futuros da oleaginosa sofreram um pequeno reajuste durante as cotações do dia, mas voltaram a cair, finalizando o dia com saldos negativos entre os vencimentos mais curtos da Bolsa de Mercadorias e Futuros de Chicago (Cbot), e finaliza com saldos positivos nos contratos mais longos.
Segundo análises da DATAGRO, os volumes de exportações do complexo da soja brasileira alcançará novos recordes no ano de 2021, sendo estimada com 5,0% a mais do que os valores registrados no ano passado. Este cenário com certeza afetará nos preços negociados da oleaginosa, “puxando” os valores tanto na Cbot quanto no mercado nacional brasileiro.
Em Goiás seguimos o mesmo cenário, e sem muitas negociações, já que os produtores aguardam melhores oportunidades para realização de contratos.
Milho
Os preços futuros do milho permaneceram operando sob campo misto na quarta-feira. Finalizando o dia com saldos em azul apenas para o mês de julho, e demais meses finalizados novamente com saldos no vermelho para a Bolsa de Mercadorias e Futuros de Chicago (Cbot).
No Mato Grosso do Sul, importante estado produtor deste cereal para o mercado nacional, houve uma redução para 68,7 sacas/hectare com relação à produtividade que antes era de 75 sacas e ainda, com produção final saindo de 9,013 milhões para 8,251 milhões para a safrinha no estado. Na B3, os preços futuros do milho realizaram um movimento de recuperação, registrando movimentações positivas entre 0,41% e 1,47%. Para os contratos do cereal brasileiro, os mesmos seguem buscando recuperação após fecharem em baixa nos dois dias anteriores desta semana.
Fonte: Ifag