Biblioteca Central da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) é a editora responsável pela série que chega em sua 77ª edição
Para desfrutar dos conhecimentos e técnicas inseridas em nova cartilha, ajudar a divulgar essas informações às pessoas comprometidas com uma agricultura sustentável, que respeitam os recursos naturais, a diversidade social e cultural, a Série Produtor Rural acaba de lançar o exemplar que aborda o processamento da farinha de raspa de mandioca.
A edição de número 77 da série destaca que valorizar os produtos da mandioca é fortalecer a agricultura familiar e sua cultura agroalimentar, contribuindo assim para a geração de renda no campo e para a conservação da agrobiodiversidade brasileira, a partir de tecnologias ambientalmente responsáveis e socialmente adequadas.
A cartilha apresenta informações úteis para auxiliar agricultores familiares, sobretudo nas atividades produtivas de uma agroindústria voltada para o processamento passo a passo de um tipo de farinha de mandioca integral, também chamada farinha de raspa, que pode ser utilizada para a preparação de pães caseiros, bolos e massas naturalmente sem glúten.
Uma seção especial ao término da cartilha apresenta receitas deliciosas preparadas com farinha de raspa, as quais dispensam o uso da farinha de trigo e, por isso, são ideais para uma alimentação de pessoas celíacas ou com outras desordens relacionadas ao glúten.
Dividida em oito capítulos, a cartilha discorre sobre: mandioca – um alimento versátil e tipicamente brasileiro; o que é farinha de raspa de mandioca; por que produzir e usar a farinha de raspa; valores nutricionais e classificação; etapas do processamento da farinha de raspa; rotulagem; boas práticas de fabricação; e receitas caseiras (pão de abóbora sem glúten e sem leite, bolo de laranja sem glúten e sem leite, bolo de cacau e bolo de fubá).
A produção foi elaborada no âmbito do Projeto Assentamentos Agroecológicos (PAA), em parceria do Núcleo de Apoio à Cultura e Extensão em Educação e Conservação Ambiental (NACE-PTECA) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) e do Laboratório de Frutas e Hortaliças do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq (LAN/Esalq).
Autores
· Mayara Rúbia Budemberg Santos de Oliveira Engenheira Florestal – Laboratório de Frutas e Hortaliças (Esalq)
· Raquel Silveira Ramos Almeida – Pesquisador de Pós-Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos (Esalq)
· Érica Speglich – Diretora de criação (Maritaca Divulgação Científica)
· Fábio Frattini Marchetti – Pesquisador de Pós-Doutorado do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ecologia Aplicada (Esalq/Cena)
· Fernanda Corrêa de Moraes – Engenheira Agrônoma – Núcleo de Apoio à Cultura e Extensão em Educação e Conservação Ambiental (Nace-Pteca/Esalq)
· João Dagoberto dos Santos – Engenheiro Florestal – Núcleo de Apoio à Cultura e Extensão em Educação e Conservação Ambiental (Nace-Pteca/Esalq)
· Marta Helena Fillet Spoto – Professora Titular do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN/Esalq)
Fonte: Alicia Maria de Carvalho Nascimento Aguiar