Startup InPlant inaugura laboratório de produção de mudas de alto valor agregado em Piracicaba (SP)

Com investimento inicial de R$ 600 mil da venture builder WBGI, a startup InPlant inaugurou laboratório para produção de mudas de alto valor agregado – destinadas a extração de óleos essenciais e extratos vegetais de qualidade para os mercados agro, de indústrias alimentícias, cosméticas e fármacos, em Piracicaba (SP). 

O laboratório da InPlant visa atender a demanda crescente por mudas, o que encarece  e inviabiliza a implantação em grandes áreas. A técnica utilizada para a produção é a de micropropagação de mudas in vitro (clonagem in vitro), com capacidade de produção de 400.000 mil mudas por ano.

O próximo passo da agtech será a instalação da área de produção em campo das mudas produzidas no laboratório, em dois anos.

Segundo Christian Demetrio CEO e sócio fundador da InPlant, a startup está posicionada para atender as demandas de uma indústria em crescimento. “A procura por mudas das mais diversas culturas é crescente e a busca por empresas especializadas se mostra cada vez mais necessária. Além disso, o mercado de óleos essenciais também apresenta crescimento, sendo o valor global em 2020 de US$ 18,6 bilhões e com estimativa de crescimento anual de 7,5% de 2020 a 2027, atingindo US$ 33,3 bilhões em 2027, segundo levantamento da Markets & Markets. 

Os principais demandantes desse mercado de óleos essenciais são Índia, EUA, França, a China e Brasil, em termos de valores. “Nós dominamos todas as etapas da cadeia produtiva para garantir a qualidade e a pureza dos nossos produtos. Com uma abordagem única de controle completo da cadeia produtiva, estamos em um mercado crescente e com uma demanda cada vez maior por produtos naturais”, explica Demetrio.

InPlant

O diferencial da InPlant é dominar todas as etapas da cadeia produtiva, desde a produção das mudas até a obtenção de óleos essenciais e extratos vegetais garantindo o controle, a pureza e a melhor qualidade dos produtos. A startup é incubada da Esalqtec e conta com o suporte da WBGI desde o início de suas atividades. Teve origem no laboratório de cultura de tecidos vegetais da Esalq/USP, com a participação e  excelente colocação em um desafio proposto pela Nasa para produção de alimentos no espaço.

Fonte: Flávia Romanelli | AgriDoce Comunicação