Startup une produtores de alimentos a consumidores sem intermediários

Trela – startup que conecta produtores de alimentos a compradores por meio de compras em grupo – está levando para o consumidor produtos, principalmente alimentos, com preço justo e ítens que não se encontram nos grandes mercados diretamente para a mesa do brasileiro.

A startup funciona como um canal, fazendo a intermediação entre grupos de consumidores e produtores de legumes, frutas, temperos e outros produtos de supermercado, e vende tudo por meio do Whatsapp. O que começou sendo somente um grupo de moradores de condomínio, se tornou uma das melhores vendas de produtos selecionados no e-commerce, de maneira estruturada e com mais tecnologia. “Crescemos muito por entregarmos os melhores preços do mercado de uma forma muito social, dentro do aplicativo de conversa favorito dos brasileiros, além da praticidade”, declara Guilherme Nazareth, cofundador e CEO da Trela.

Na Trela, o modelo está baseado na cobrança de uma taxa do vendedor a cada transação que pode ser negociada caso a caso. O valor chega a ser entre 20% a 60% mais barato do que aqueles praticados por varejistas tradicionais. O consumidor pode fazer pedidos direto do fornecedor pela startup, com uma quantidade de pedidos mínimos para que os produtos sejam entregues pelo fornecedor.

“Os produtos chegam muito caros para o consumidor aqui e isso é resultado de algumas ineficiências na indústria do varejo, que é muito fragmentada e passa por muitos intermediários, gerando múltiplas tributações”, explica Guilherme Nazareth.

Produtos

A Trela decidiu concentrar a atuação naqueles produtos em que os clientes conseguiriam maior margem de desconto. Na plataforma, o consumidor encontra opções de hortifruti, carnes, vinhos, frutos do mar, entre outros produtos.

A otimização acontece em produtos que teriam margens muito espremidas no varejo tradicional, o que faz com que os fornecedores da Trela também ganhem mais.

“O arroz, a farinha e o feijão têm um turnover muito alto e uma margem muito espremida, o que torna muito difícil otimizar essa cadeia. O único jeito de vendermos arroz com desconto seria subsidiando, algo que não temos interesse em fazer”, esclarece Nazareth.

Clientes

A startup não revela o número de clientes, mas os fundadores dizem que, em média, 45% dos clientes de um grupo continuam ativos mensalmente seis meses depois da formação dele. Os gastos mensais também vão aumentando conforme as pessoas ganham intimidade com a plataforma, chegando a dobrar.

Fonte: FBS