Tecnologia digital pode engordar o lucro do produtor de pecuária de corte

A pecuária de precisão traz ferramentas para a gestão da propriedade, mas é preciso saber interpretar os dados gerados

O senso comum diz que o olho do dono é que engorda o rebanho, mas, a tecnologia digital, como ferramenta de gestão, e tomada de decisão pontual, engordam muito mais os lucros do produtor de pecuária de corte.

O coordenador de marketing da COIMMA, Gustavo Antunes Trivelin vai despertar o interesse dos pecuaristas pela revolução na gestão da propriedade, com a palestra “Pecuária de precisão: como as tecnologias de monitoramento digital dos animais se somam ao olho do dono para facilitar tomadas de decisão”. A explanação será dia 8, às 17 horas, na Arena Agro Futuro, no AgroBIT Brasil 2022, no Parque de Exposições Ney Braga.

Trivelin traz o know-how da COIMMA, empresa com 70 anos no mercado e que começou fabricando carroças e charretes, passando a fazer troncos de contenção e balanças bovinas, avançando para a pecuária de precisão.

“A pecuária de precisão oferece uma visão diferente do que é a tomada de decisão dentro de um ambiente produtivo, que é muito dinâmico. Diariamente, mostra como está o cenário para nós. A nossa tomada de decisão fica muito potencializada”, afirma Trivelin.

De uma maneira didática, o coordenador de marketing explica que a pecuária de precisão transforma dados que, antes eram analógicos, para uma realidade digital, aprimorando o sistema de gestão a partir dessas informações.

“Quando a gente fala de retorno para o produtor de pecuária de corte, vai depender muito do que fará com essas informações. É a mesma coisa de falar que você compra um barracão sem ter nada para pôr embaixo. Qual será o retorno? Se não usar, não colocar nada embaixo, não vai ter retorno nenhum. A mesma coisa um software. Se contratar um software de gestão de pecuária e não utilizar também não terá retorno”, ressalta.

Trivelin aponta ainda que a adoção da pecuária de precisão impõe desafios. Um deles é que a propriedade precisa estar pronta para receber os dados que serão gerados.

São dados que chegam no escritório de uma fazenda, mas é preciso entender e saber como agir a partir dessas informações.

“Por mais que a fazenda tenha técnicos e consultores, na hora em que a informação chega, por exemplo, que os animais estão perdendo peso, muitas vezes, esses profissionais não sabem o que fazer com essa informação. É preciso entender como incorporar os dados que chegam e transformá-los em rotina”, conclui Trevelin.

A realização do AgroBIT 2022 é da Sociedade Rural do Paraná (SRP), Sebrae, FB Group-Eventos e AgroValley Londrina.

Fonte: Assessoria de Imprensa