Tétano em equinos – Como evitar esse problema

Doença comum nesses animais, sua taxa de mortalidade pode chegar a 80%

Classificada como uma doença infecciosa, que acomete animais domésticos e o homem, o tétano tem maior ocorrência nos equinos, com taxa de mortalidade que pode chegar a 80% nessa espécie. (PEDROSO et al., 2012). Sua decorrência está associada a práticas de manejo inadequadas e higiene precária de instalações e utensílios, que facilitam a contaminação dos animais pelo Clostridium tetani, micro-organismo causador da doença. Pode também estar associada a infecções de feridas cutâneas, pós-operatórias, uterinas ou umbilicais.

“Esse é um problema bastante comum em equinos, que não pode ser negligenciado. Agora em julho, é a época de início do nascimento de potros, sendo assim o criador deve iniciar a vacinação dos animais contra o tétano a partir do 3° mês de vida”, recomenda o médico-veterinário Chester Batista, Gerente Técnico de Equinos da Zoetis.

Uma vez acometidos pelo tétano, os equinos costumam apresentar rigidez de membros, cansaço e dificuldade de apreensão dos alimentos, mastigação e deglutição. Nos casos mais graves, os animais ainda adotam postura de cavalete, não conseguem ingerir alimentos e apresentam rigidez no pescoço e sudorese. A morte, geralmente, ocorre por asfixia depois da paralisia dos músculos respiratórios do equino. “É uma doença grave e que, na maioria das vezes, não responde bem ao tratamento, por isso o método mais eficaz para evitar o tétano são a prevenção, por meio da vacinação, e a profilaxia, com a adoção de medidas sanitárias no manejo dos animais”, reforça o especialista.

Vacinação

Tanto para a prevenção do tétano como da encefalomielite e da influenza, a Zoetis tem em seu portfólio a vacina combinada Fluvac Innovator EWT.

“Equinos sadios a partir do 3° mês de vida podem tomar a vacina e o produtor deve seguir o protocolo recomendado pelo médico-veterinário”, finaliza Batista.

Fonte: Little George