Além disso, os motores das usinas flutuantes a gás natural também possuem eficiência energética e, em razão de o projeto obter a duração de apenas 44 meses, as estruturas são de fácil mobilidade.

Suspensão das termelétricas flutuantes

Na decisão, a juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública do Rio de Janeiro, Georgia Vasconcellos da Cruz, questiona deliberação da Comissão Estadual de Controle Ambiental que dispensou a empresa de apresentação de estudos ambientais para obtenção de licenças junto ao Inea, órgão ambiental fluminense.

“O caso também serve de alerta para os riscos de investimento em termelétricas movidas a combustíveis fósseis — com alto impacto socioambiental, energia cara e risco de judicialização”, avalia Juliano Bueno de Araújo, diretor técnico do Observatório do Petróleo e Gás.

“O Brasil precisa de tarifas de energia baixa e limpa. Infelizmente, a condução da política energética brasileira está caminhando para uma aceleração excessiva de uma matriz energética fóssil e cara, tornando nossa tarifa uma das mais caras do mundo”, comenta Juliano.

“O projeto cumpriu todos os trâmites do órgão ambiental e todos os estudos de impacto ambiental necessários foram entregues. A companhia reforça que o projeto tem baixo impacto ambiental, especialmente quando comparado a outras térmicas, é de rápida mobilização e desmobilização e utiliza gás natural para geração de energia, mais limpo e considerado combustível da transição energética”, diz a Karpowershi.

“O projeto ficará alocado em região portuária, própria para este tipo de operação, e próximo à subestação de Furnas, facilitando sua conexão ao sistema”, completa a empresa.

Fonte: Portal Tratamento de Água