Montes revelou que entre 2013 e 2014, 24.378 toneladas de ingredientes ativos foram importadas, acrescentando que esse número caiu para 17.322 toneladas entre 2017 e 2018. “Foi feito um grande esforço para lidar com as queixas relacionadas ao uso indevido de agroquímicos, que foram descritas como infelizes e uma tragédia para o país”, acrescentou, observando casos públicos bem conhecidos de poluição que ocorreram anos atrás.
Ele destacou o exemplo de um empresário agrícola que aplicou quantidades ilegais de agroquímicos em La Armonía, Canelones. “Esse foi um caso de uso irracional e ilegal que causou danos à comunidade e a maior multa foi imposta. Mas dois dias após a sanção, o suposto suspeito não estava mais trabalhando no país”, lembrou.
Montes também mencionou a destruição de colmeias em Salto e Paysandú, ocorrida há dois anos, que não foi causada por agroquímicos. “Alguém decidiu matar as colmeias com isca tóxica que deve ter entrado ilegalmente no país, já que o ingrediente ativo é proibido no Uruguai”, explicou.
Para finalizar, ele afirmou que o uso atual de agroquímicos na agricultura do Uruguai já mudou e foi racionalizado, lembrando que desde o início do boom da agricultura do país até por volta de 2013, vários fatores contribuíram em conjunto para um declínio nas aplicações de agroquímicos.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems